O timbre da música ressoava por toda a boate penetrando no peito de quem ali estivesse. Parecia que o ritmo ressoava em conjunto com as batidas do coração, como se estivesse em perfeita harmonia.
Rafael se perdeu nesse momento por alguns segundos, mas logo voltou a se concentrar quando o segurança fechou a porta atrás de si. Agora, era como se ele estivesse em outro mundo.
Uma realidade tão distante do mundo exterior que muitos dos que entravam ali, se questionavam se ainda estavam no planeta terra.
Mas Rafael não era como os demais, que se impressionam facilmente com o glamour e poder que a boate passava como uma primeira impressão. Não, ele já estava acostumado com isso a anos.
Lugares como a Hell ‘s Kiss eram uma banalidade em sua vida, afinal, ele estava acostumado com o luxo e a riqueza em sua vida.
Ajustando o punho de seu terno Armani e checando o horário em seu Rolex, Rafael acenou com a cabeça para o segurança da porta da área VIP, o qual apenas assentiu e prontamente mente a abriu.
As músicas reluzentes brilharam sobre si, mesmo assim, seus cabelos loiros e olhos cor de mel se destoavam. Não seria uma mera luz colorida que iria acabar com toda a sua aura.
Apertando o passo, Rafael seguiu em direção a parte mais almejada do local.
Se entrar na Hell’s Kiss já era uma façanha que dependia de bons contatos, dinheiro e influência; conseguir acesso a área VIP no segundo andar era quase que impossível para os meros mortais…
Entretanto, Rafael não era um mero mortal, muito menos um semi-deus… Ele era um deus.
Assim que adentrou, Rafael sentiu diversos olhares caírem sobre seus ombros. Inveja, ganância, desejo e sedução, tudo se misturava.
Mas quem podia culpá-los? A mera presença desse homem balançava todos que estavam ali. Os homens o olhavam com inveja, querendo ser como ele, tentando imitar sua presença dominadora e elegante.
Já as mulheres sabiam que aquele homem não era um qualquer que entrava na área VIP, ao contrário, elas o reconheceram imediatamente, não apenas por sua beleza, mas pelo poder que emanava dele.
Claro, se não bastasse a presença que emanava desse homem, as pessoas o reconheciam por sua influência e poder na cidade.
Rafael caminhou calmamente até o bar, com as pessoas abrindo caminho para ele. Se não bastasse sua presença, todos sabiam que se, por algum motivo, irritasse o “rei” da festa, seriam expulsos da área VIP, senão de toda a rave.
Este era um risco alto demais, nenhum dos meros mortais que presenciaram a festa iriam se arriscar dessa maneira. Tudo o que lhes restava era sair da frente do homem, deixando que ele passasse por eles, quase que em reverência.
Com um singelo aceno da cabeça, o bartender assentiu e começou a preparar seu drink.
Enquanto esperava, ele se voltou para o público à sua volta e sorriu, levantando ligeiramente o canto da boca. Algumas pessoas sorriram de volta, outras levantaram seus copos, alguns até acenaram em sua direção.
Menos uma mulher. Ela apenas o olhou brevemente e voltou a mexer em seu celular.
“Hum, essa é nova.” – Rafael contemplou.
A mulher que quase o ignorou completamente, estava sentada com apenas uma parte do corpo virada para Rafael. Diferente das mulheres a sua volta, o vestido preto que ela usava não se agarrava ao seu corpo, ao contrário, ela um tecido aveludado largo, o qual deixava suas costas à mostra, preenchido por dois fios que se entrelaçam ao redor do pescoço.
Parecia que se não fosse por esse laço, o vestido inteiro iria se desfazer no chão. O buraco nas costas mostrava uma pele sinuosa, livre de marcas ou cicatrizes, parecendo ser extremamente macia e suave ao toque.
Rafael foi tirado de seus devaneios quando o bartender lhe trouxe seu drink. Levando o copo aos seus lábios, ele observava calmamente a mulher escorada no pilar da bancada, ora olhando para o celular, ora para o restante da multidão do primeiro andar.
“Que estranho. Conseguir entrar na área VIP é um sonho por si só. Mas, porque parece que ela na verdade queria estar no andar de baixo? Sério? Ela quer realmente perder a chance de uma vida?”
A situação era tão bizarra que Rafael não poderia deixar de se interessar, afinal, quem, em sã consciência, iria querer trocar o andar VIP por algo de um nível mais baixo?
Levando o copo à boca, ele apreciou o gosto da vodka e se desprendeu da bancada do bar, caminhando em direção a aquele mistério sinuoso e tentador. Cada um de seus passos ecoavam no chão luxurioso, como se estivesse em sincronia com a batida da música.
De perto, ele agora podia ver que a mulher misteriosa tinha cabelos castanhos escuros, presos em um singelo coque, com algumas mechas soltas ao redor de seu rosto, tocando levemente as maçãs de suas bochechas e curvando-se em seu queixo.
Rafael se posicionou ao seu lado, com as costas apoiadas na borda, virada de costas para o público inferior.
– Posso saber o que há de tão interessante no andar de baixo? Você está no coração da festa, mas não parece muito interessada.
A mulher levantou os olhos da tela e observou Rafael, o desinteresse na conversa era claro, mas ele apenas a continuou observando em silêncio, esperando uma resposta de sua parte.
Vendo que o homem não se sentia incomodado com o silêncio, ela suspirou e colocou o celular de lado, voltando sua atenção a ele.
– Aqui pode até ser o “coração” da festa, mas do que adianta esse nome se o andar de baixo parece mais divertido?
Rafael quase deixou o copo cair de sua mão ao ouvir a resposta dela.
“Ah, que gracinha. Então é divertido o que ela quer?”
Ele se virou para a mulher, aproveitando para se aproximar dela.
– Olha como anfitrião da festa, se esse for o problema vou me sentir ofendido. Nunca esperei ouvir isso de ninguém, mas claramente há uma primeira vez para tudo. – Ele sorriu e estendeu a mão a ela. – Com quem tenho o prazer de estar falando?
A mulher a sua frente arqueou suas sobrancelhas, claramente pega de forma desprevenida por ter falado mal da festa na frente de seu anfitrião.
Com as bochechas levemente rubras pela vergonha, a mulher estendeu sua mão e o cumprimentou.
– Não foi minha intenção ofendê-lo. Bem… Meu nome é Alice.
Rafael apenas sorriu, a pobrezinha nem ao menos tinha percebido que ela não tinha apenas conseguido seu nome, como toda a sua atenção naquele momento. Alice com certeza se sentiria obrigada a dar sua atenção a Rafael, ainda mais depois do vexame, como uma forma de se desculpar por isso.
Coitada…Mal sabia ela que essa situação era esperada por ele.
Se aproveitando de sua vergonha, Rafael estendeu sua mão e a convidou para o bar.
– Gostaria de uma bebida? A minha já perdeu o gelo e tenho certeza de que um drink seria melhor do que ficar olhando para andar de baixo.
Alice soltou um pequeno riso, desviando o olhar. Ela aceitou o convite e juntos eles caminharam para o bar.
– Peça o que quiser, o David é um ótimo mixer, tenho certeza de ele vai agradá-la.
O bartender sorriu amigavelmente, se ponto de prontidão a Alice, pronto para aceitar qualquer que fosse o pedido da moça.
Lisonjeada pelo cavalheirismo de Rafael, ela logo se entregou aos seus encantos, se soltando ao lado de sua presença sedutora.
Mesmo com inúmeros olhares invejosos das mulheres ao seu redor, Alice não se sentiu intimidada. A cada frase que trocavam, Rafael tocava levemente seu ombro, descendo a ponta de seus dedos pelo braço, distraindo-a das farpas que as outras mulheres lhe lançavam, desejando com amargura estar no lugar dela.
Os pelos de seu braço arrepiavam a cada toque dele, a sensação era de quentura, como um veludo macio que tocava o seu corpo e deslizava. O toque era tão educado e inocente, não havia como Alice ao menos reclamar da proximidade.
A cada gole da bebida gelada e a batida da música, um arrepio delicioso descia sua espinha. Ela não conseguia tirar seus olhos daquele homem, que a olhava com tanto calor e desejo.
Rafael apenas olhava toda a situação com um sorriso nos lábios. Ah… Como era fácil. O truque de flerte mais velho do mundo ainda funcionava perfeitamente. Os homens ao seu redor apostaram em esbanjar luxo e beleza, mas Rafael sabia que isso não era o suficiente para atrair uma mulher.
Nada excita mais do que um tom educado, sem pressionar muito, mostrando sua dominância perante os demais. Ele só tinha que acostumá-la ao seu toque, aumentando gradativamente, até que ela não pudesse ficar sem essa sensação.
As batidas da boate ressoavam dentro de seu peito, ecoando a sua voracidade por mais uma presa que, mesmo sem saber, já tinha sucumbido a suas garras.
Após a segunda bebida, Rafael decidiu intervir. Nesse ponto, ele sabia que a bebida tinha feito seu papel e deixado ela mais solta, mas, qualquer bebida além disso a deixaria um pouco tonta, e que grava haveria em conquistar uma presa cambaleante?
Mudando de tática, o loiro se levantou, tomando a atenção da morena a sua frente.
– Gostaria de ir para um lugar mais calmo? O DJ que contratei vai começar a tocar logo mais e vai ficar impossível de conversar.
Alice olhou para cima, a presença daquele homem era grandiosa demais, ele se curvou levemente sobre ela, oferecendo mais uma vez sua mão, como se estivesse dando a ela a oportunidade de recusá-lo.
A doce ilusão da opção de rejeitá-lo era apenas mais uma tática de Rafael, desse modo, Alice se sentiria mais segura, realmente achando que a decisão final era dela quando, na verdade, estava apenas se rendendo aos encantos desse homem.
Alice aceitou a mão que ele lhe estendeu. Rafael a direcionou para uma área mais reclusa, guardada por dois seguranças robustos que nem ao menos questionaram sua presença.
Eles mal olharam para o loiro e já assentiram com a cabeça, abrindo passagem para ambos.
Assim que a porta se fechou atrás deles, Alice finalmente pôde focar na situação em que se encontrava. O som da boate era abafado, mas ele ainda sentia as batidas da música ressoar dentro de seu peito, como se estivesse em perfeita harmonia com seu coração.
Se isso não bastasse, a cada passo que ela dava naquele corredor levemente iluminado por algumas luzes douradas, sentia suas pernas roçarem uma na outra, acentuando ainda a sensação molhada de sua calcinha.
Seu cérebro entrou em curto e ela parou bruscamente.
“Quando foi que comecei a ficar molhada? Ele nem ao menos me tocou de verdade?”
Mas ela não teve tempo de questionar a situação, o peito de Rafael bateu levemente em suas costas, com certeza surpreso por ela ter parado tão repentinamente.
O loiro colocou suas mãos em sua cintura, apertando-a levemente. Ele se curvou e tocou a ponta de seus lábios na sua orelha.
– O que houve? Não gosta do escuro? Podemos voltar se quiser.
O sussurro em seus ouvidos fez seu corpo tremer por completo. Alice sentiu o momento que os calores de suas palavras desceram por suas costas, quase que a queimando.
Ela apertou suas coxas, tentando inutilmente se controlar e esconder o tesão que estava sentindo. A morena apenas balançou a cabeça, recusando o pedido.
Rafael sorriu, pois sabia exatamente o que estava acontecendo. Ele mais uma mas deu uma leve apertada em sua cintura e aproveitou o momento para beijar sua nuca, bem acima do laço que prendia todo seu vestido.
– Ande só mais um pouco. Talvez tenha sido o som alto que te deixou desorientada, vamos nos sentar, eu tenho certeza que você vai se sentir melhor.
Alice assentiu mais uma vez, as palavras estavam presas em sua garganta. Ela tinha receio que se abrisse a boca, não conseguiria se conter.
Rafael apenas murmurou em concordância, a guiando com a mão na parte inferior de suas costas, tocando com a ponta dos dedos a pele ardente da morena.
Logo a frente, ele abriu uma porta preta pesada. Dentro da pequena sala, havia um sofá aveludado na cor vinho, grande o suficiente para acomodar 2 adultos. A penumbra era apenas quebrada pelo vidro do lado oposto, do qual se podia ver toda a extensão da pista da boate no piso inferior, e a pequena geladeira de porta transparente e luzes led vermelhas.
Rafael a guiou até o sofá, colocando-a gentilmente no sofá macio.
– Está confortável? – Ele perguntou enquanto gentilmente se ajoelhava no chão.
Alice apenas acenou com a cabeça e deu um leve sorriso como resposta, ela estava distraída com o loiro que pegou um de seus tornozelos na mão. O toque dele parecia queimar sua pele, era tão suave e delicioso sentir a mão dele acariciando-a.
– As tiras do seu salto estão deixando sua pele meio vermelha. Não se preocupe e apenas relaxe, ok? Vou cuidar muito bem de você.
Então, antes que ela pudesse ao menos retrucar, Rafael beijou levemente seu joelho, sem tirar seus olhos cor de mel da morena. Alice abriu sua boca, um suspiro leve escapando.
O loiro apenas sorriu e abaixou seu olhar, soltando as tiras do salto. Ele pegou o sapato e o colocou de lado, depois, moveu-se para o outro pé e fez o mesmo.
Os toques sensuais de Rafael nas pernas de Alice eram suaves, ora apalpava, ora apertava. Lentamente ele subia suas mãos enquanto a morena lamuriou, apreciando o calor que subia por suas pernas e se instalava no meio de suas pernas.
Alice arqueou as costas, jogando o pescoço para trás e abrindo as pernas. O vestido preto sinuosamente subiu para cima, parando em suas coxas, deixando à mostra a calcinha sem costura.
– Hum… Ah! – As pernas de Alice tremeram quando Rafael, se aproveitando das pernas abertas dela, mordeu sua coxa macia, afundando os dentes na carne e deixando uma marca.
– Que delícia, você cheira a morangos. – Comentou o loiro, afundando suas mãos na borda do vestido e o puxando para cima, logo nas nádegas.
– É o meu sabão… Oh! – Alice jogou mais uma vez a cabeça para trás, o loiro a segurou por de trás dos joelhos e os empurrou para trás, expondo suas partes íntimas.
– Verdade? Você usa ele no seu corpo inteiro? Aposto sim, mas… Que tal eu dar uma checada hein?
A morena nem ao menos conseguiu responder, apenas gemia, desesperada por um toque. Olhos cor de mel brilharam com a submissão da morena, ele soltou uma das coxas e usou seus dedos para puxar sua calcinha para o lado.
– Hum, que cor bonita. – Murmurou Rafael.
A sua frente, a pele de sua vagina brilhava com a sua excitação. Os lábios estavam rosados e pareciam um pulsar, Rafael não hesitou, lambeu profundamente até encontrar seu clitóris.
O gemido de Alice foi profundo, uma de suas pernas caiu sobre o ombro do loiro que mais do que depressa afundou todo o seu rosto, praticamente inalando seu cheiro.
Rafael gemeu com o gosto que invadiu sua boca e o cheiro de morangos que tomou conta de si. Sem pestanejar, ele lambeu como se estivesse no deserto e essa fosse sua única fonte de água.
Os gemidos da mora ficavam cada vez mais altos, sua vulva pulsava a cada mordiscada e lambida que recebia. No desespero para conseguir gozar, ela começou a levantar seu quadril, arqueando em direção ao homem no meio de duas pernas.
– Aaah! – Gritou Alice, sem entender de onde viera aquela pontada maravilhosa de dor que ela sentira na bunda.
– Fique quietinha e me deixe terminar. Se você for uma boa garota, vou te recompensar, entendeu? – Comandou Rafael, com uma voz autoritária.
Por conta do tapa, a marca de sua mão ficou impressa na adega da morena, que apenas arfou e murmurou um gemido, prometendo que se comportaria.
Rafael afundou sua boca de volta naquela parte molhada e úmida, usando sua língua para penetrar ainda mais fundo no buraco entre seus lábios. A mão que segurava a calcinha para o lado a soltou, passando a massagear o clitóris.
Alice levantou as mãos, colocando-as na parte de cima do sofá, em busca de algo para se segurar. Seus gritos ficavam cada vez mais altos, mas isso não era nada perto das batidas da música da boate, que ecoavam de forma abafada.
O loiro nem ao menos parava para respirar, apenas lambia e mordiscava, deixando a morena cada vez mais molhada. Uma mancha já se formava debaixo de suas nádegas, fosse o suor ou os seus sucos, não importava, Rafael apenas enfiava seu rosto cada vez mais fundo.
Sem tirar os olhos de Alice, ele logo percebeu que o clímax dela não estava longe. Mas, para o desespero da morena, ele simplesmente se afastou de sua vagina e limpou com as costas da mão o canto da boca, a qual reluzente e molhada.
– Porque parou? Não, por favor, continue. – Implorou ela.
O dono dos olhos de mel apenas deu uma leve risada e se levantou, apreciando a cena à sua frente. O laço do vestido havia se desfeito, deixando à mostra um seio de auréola rosada, a vagina rosada pulsava de desejo, claramente encharcada.
– Não se preocupe, estamos apenas começando. – Ele disse, soltando o cinto da calça e abrindo o zíper.
Alice suspirou amorosamente ao ver o relevo na cueca do homem à sua frente. Estava claro que além de grande, Rafael era deliciosamente grande.
O loiro nem ao menos abaixou as calcas, apenas tirou seu pênis para fora e começou a se masturbar.
– Vire-se minha linda, você se comportou como eu pedi, então, vai ganhar sua recompensa. – Ele grunhiu, com uma voz grossa e sedutora.
O corpo da morena estava mole, mesmo assim, ela conseguiu se virar e ficar de quatro. Ela arqueou suas costas, arrebitando sua bunda. Rafael não pode se conter e apertou uma de suas nádegas, apreciando a pele aveludada e macia.
– Isso, perfeita. Agora fique quietinha.
Um gemido suave escapou dos lábios de Alice, seus dedos apertaram o tecido do sofá assim que ela sentiu um toque quente puxando sua calcinha para baixo.
A mão de Rafael que segurava uma das nádegas à sua frente levantara repentinamente e desceram com a mesma rapidez. Um estalo ecoou pelo quarto, em conjunto com um grito abafado.
O loiro observou a pele a sua frente ficar levemente avermelhada e sem pestanejar, levantou a mão mais uma vez.
– Aaah! Hum! – Gemeu alto a morena, se movendo para frente.
Rafael logo percebeu e ao invés de lhe deferir um terceiro tapa, agarrou seu cabelo e a puxou para trás, colocando seu pênis entre suas nádegas.
– Aonde você pensa que vai? Nós ainda nem começamos. – Arfou ele, se abaixando para sussurrar diretamente no ouvido dela.
Os olhos de Alice reviraram com o prazer que ela estava sentindo. O pé quente do loiro se acomodou entre suas nádegas, se esfregando nela e deixando um rastro molhado por onde sua ponta passava.
A sensação de quentura se espalhava por seu corpo e ela sentia sua vagina pulsar, desesperada para ser preenchida por aquele membro grosso.
Chamas queimam a mente dela, eliminando todos os pensamentos. Elas lambem sua espinha, espalhando-se lenta, mas seguramente como um incêndio em suas extremidades através dos nervos de todo seu corpo.
Ela está mais molhada do que nunca. A morena pode sentir seus sucos escorrendo lentamente de sua boceta até suas pernas, lubrificando-a cada vez mais. O tecido aveludado do sofá está até mais escuro por conta da umidade debaixo dela, e ela pode sentir o cheiro de sua própria excitação tão forte que faz sua visão turva.
Sua boceta pulsa com seus batimentos cardíacos, os beijos de boca aberta de Rafael em suas costas tremem suas pernas e ele se aproveita desta distração dela para agarrar ainda mais forte seu cabelo.
O loiro se comporta como uma besta faminta, apertando todo o pedaço de carne que ele encontra a sua frente; absolutamente implacável, mesmo quando seu aperto aumenta em seu cabelo e a puxa em um rabo de cavalo, arqueando suas costas.
As mãos de Rafael circulam suas pernas, mantendo-as firmemente abertas para ele enquanto mergulha seu pênis na boceta de Alice, que transbordava de prazer. Ele estava duro demais e a loira queria fechar as pernas e fugir do orgasmo que se aproximava rapidamente, mas o loiro tinha mais força bruta e ela não conseguia se mover um centímetro.
Ele se movia habilmente e incansavelmente até que seu aperto no cabelo de Alice Kaya se tornou prazerosamente doloroso e então tudo aconteceu um pouco rápido demais – a morena está revirando os olhos de êxtase e suas pernas tremem tanto que parece gelatina, sua tentativa de abafar seu grito é um fracasso total quando sua voz soa alta e desesperada no luxuoso quarto.
Encantado com a prova do prazer incontestável da loira, ele esguicha dentro dela e encharca seu interior, pingando no sofá já arruinado.
Ele olha para Alice com desejo, mas está muito ocupado tentando respirar, sua mão no cabelo da morena finalmente afrouxa e cai por suas costas. Ela está uma bagunça completa, mas Rafael ainda não está saciado – quando ele se abaixa e sua boca toca a boceta de Alice, ela grita e tenta se afastar dele, sem sucesso.
O loiro beija sua boceta repetidas vezes, bebendo o prazer de Alice, como se fosse o elixir mais requintado que já tivesse provado.
– Oh meu deus… Chega! Por favor, é muito… – Alice tenta murmurar, o tremor de suas pernas se intensificando cada vez mais. O dono de olhos de mel cede – o tecido molhado de sua camisa gruda na barriga e ele desabotoa, tira, jogando fora em algum canto.
Alice abre os olhos e levemente vira o rosto, observando enquanto ele pressiona seu corpo sobre o dela, enquanto o pau ainda duro esfrega deliciosamente contra a bagunça molhada que ela se tornou.
– Gostou? Não se preocupe, ainda tem muito mais… Vire-se minha linda. – Murmurou Rafael, sem fôlego. Ele sente seu rosto molhado com todos os fluidos da morena.
Alice dá um meio sorriso para ele, tentando recuperar o fôlego mais uma vez, enquanto suas pernas se movem lentamente, até se virar totalmente para ele.
Suas mãos percorrem o torso de Rafael e ela adora a forma como ele é esculpido, com músculos fortes e delineados.
Ela olha diretamente para ele, pedindo permissão. Rafael apenas assente com a cabeça enquanto ela abaixa suas calças e cueca, seu pênis finalmente livre e tão vermelho que combina com o resto de seu complexo. Ele não consegue se conter e puxa seu próprio pau, segurando com força e se masturbando lentamente, as poças de pré-gozo na ponta brilham assim como o suor que escorre entre os voluptuosos seios da mulher a sua frente.
Rafael lambe os lábios, seus olhos brilhando enquanto ele se posiciona, pairando acima dela para se reposicionar, um joelho entre as pernas de Alice. Ele segura um dos joelhos dela para cima e a outra mão aperta sua cintura ridiculamente pequena antes de se alojar dentro da carne quente dela mais uma vez. Ele penetra sua boceta e a respiração de Alice fica presa em sua garganta.
As pontas dos dedos de Rafael pressionavam contra seu clitóris insistentemente, o movimento circular de seu pulso era torturante de tão prazeroso. A vagina de Alice parecia jorrar de tão molhada e escorregadia, os dedos do loiro mergulharam para baixo, dois deles esfregando em seu buraco ao lado de seu pênis, antes de afundarem superficialmente.
Ele então usou o gozo da loira para lubrificar seu clitóris; ao perceber o que acabara de acontecer, Alice gemeu alto, abrindo suas pernas.
Ele olhou fervorosamente para ela, seu ritmo acelerou um pouco antes de seus dedos mergulharem novamente, afundando tão profundamente quanto possível. Há apenas dois dedos dentro, a parte mais macia da palma da mão ainda esfregando o clitóris por fora enquanto ele move a mão.
Alice gemeu e agarrou o braço de Rafael, como se estivesse se segurando. Ele acelerou o ritmo novamente, dois dedos fazendo um trabalho rápido na boceta molhada de Alice, entrando e saindo, enquanto raspava seu pênis no interior das coxas dela.
Seus dedos se curvaram dentro dela, esfregando deliciosamente sua carne quente e aveludada. Alice sentiu suas pernas começarem a tremer novamente. O loiro enrolou seus no ponto G repetidas vezes enquanto aumentava a velocidade de suas massagens até que um gemido estrangulado saiu da garganta da morena.
– Eu vou… Hum! – Ela tinha certeza de que ele podia sentir a pressão dentro dela, podia sentir a umidade se acumulando. Mas, antes de poder falar qualquer outra coisa, Rafael puxou os dedos repentinamente. Ao fazer isso, Alice esguichou ao mesmo tempo em que arqueou suas costas, gritando de prazer.
Sua visão ficou turva, enquanto ela tremia contra o sofá. Então uma mão dá um tapa em sua boceta, forte o suficiente apenas para fazer com que um novo jato saia contra sua palma.
Rafael a esfrega contra seu clitóris repetidas vezes, até que a morena fechou suas pernas, tentando correr para longe da estimulação, enquanto saliva escorre de sua boca.
Rafael lambe os lábios. Ele concede a Alice um momento para se recuperar. Sua mão encontra seu pênis novamente, ele sente uma excitação incrível assumindo o controle.
O loiro mal consegue conter o seu desejo, a sua fome pela presa à sua frente, ele quer que Alice goze de novo e de novo, quer que ela o encharque, quer entrar profundamente em seu corpo, contra seu útero, até marcá-la por completo.
Sua mão deixa seu pênis para agarrar os joelhos de Alice novamente, abrindo-os mais uma vez. A morena choraminga, seu rosto molhado de lágrimas e baba, e sua boceta brilha com seus sucos. Sua excitação tem um cheiro deliciosamente viciante e Rafael se posiciona de forma que seu pênis fique fortemente apoiado em suas dobras.
Sua bucetinha estava queimando enquanto ele investia contra ela, seu pau arrastava lentamente contra sua vagina, ficando molhado e escorregadio. À medida que ele se move para trás e para frente, a cabeça de seu pênis ficava presa brevemente em seu buraco antes de massagear seu clitóris.
Alice se apoiou nos cotovelos para observar enquanto o pau grosso se arrastava contra ela, enquanto os dedos de Rafael a tocavam, aplicando pressão suficiente para mantê-la abaixada e esfregando-se deliciosamente contra ela.
A morena pode ver seu gozo em Rafael, pode ver o pré-sêmen branco perolado do loiro se misturando com ela, e toda vez que a cabeça de seu pau gordo ameaça abri-la, Alice sente que seria possível gozar.
Ela choramingou, cutucando Rafael com a perna, o qual olhou para ela com os lábios entreabertos e corados tão profundamente que até seus ombros estavam vermelhos.
– Você acha que consegue gozar só com o meu pau? – Ele perguntou.
Mesmo assim, Rafael nem ao menos esperou por uma resposta antes de finalmente afundar, profundo e pesado de uma só vez dentro dela.
Era apertado, mas tão molhado – a fricção estava incrível e a pressão perfeita. O dono de olhos cor de mel moveu seus quadris, seu pau saiu da buceta de Alice, apenas para foder nela novamente.
Seu ritmo era implacável, mas seus movimentos eram deliciosos – o movimento de seus quadris de encontro a Alice era diferente de tudo o que ela já tinha experimentado até agora.
O interior dela era escorregadio o suficiente para permitir que Rafael fosse cada vez mais fundo, até que a cabeça de seu pênis batesse contra o colo de seu útero. Alice gemeu, sem fôlego, tão fodida e tão cheia que sentia vontade de desmaiar.
O loiro deferiu uma série de investidas rápidas, e quando seu pau entrou novamente, foi tão profundo que Alice pôde jurar que o sentiu até seu estômago.
O braço de Rafael envolveu sua perna e sua mão se estendeu sobre sua barriga. Sua palma era firma e os deuses o favoreceram com um calor maldito que se espalhava por toda a sua pele.
O controle que ele exercia sobre Alice era tão sensual que, a cada vez que ele se movia para frente, se enterrando cada vez mais dentro dela, a morena sentia que um pedaço de sua consciência ia embora.
Seu corpo estava pesado e molenga, ela já não tinha mais forças para se mover, tudo o que podia fazer era tentar se manter sã a cada investida que o loiro dava para dentro de si.
À medida que o ritmo de Rafael acelerava, a mão que segura sua barriga desceu e outra agarrou um de seus seios. Os mamilos de Alice estavam pontudos, balançando a cada investida.
A mão que havia descido, estava implacavelmente de volta ao clitóris da morena, a ponta dos dedos do loiro esfregavam repetidamente. Era um toque semelhante a uma pena, enervante.
O calor inundava a mente de Alice e, combinado com o movimento impiedoso dos quadris de Rafael, ela se esforçava para conseguir se segurar de alguma forma e agarrar o braço do loiro para se apoiar.
Suas costas arquearam, sua bunda pressionava contra as coxas do loiro, o qual se aproveitou disso para abrir ainda mais suas pernas. Sua boceta estava inchada e brilhando, completamente molhada.
A ligeira mudança de posição permitiu que o pênis de Rafael batesse de forma diferente – repetidamente na parte inferior do clitóris de Alice, o mesmo ponto que quase a levará a um orgasmo antes.
A boca de Alice estava constantemente aberta, com saliva escorrendo pelo canto dos lábios, enquanto seus olhos pareciam ter uma neblina sobre. No meio das investidas impetuosas do homem à sua frente, a morena arfava de prazer, salivando cada vez que o loiro se curvava e a mordia, fosse na orelha ou no pescoço.
A cada encontro das coxas de ambos, a ponta dos dedos do loiro tocava seu clitóris de forma mais assertiva. A mão da morena que não está segurando Rafael apertou seu próprio mamilo, enquanto a outra mão do Rafael levantou uma de suas pernas para cima de seus ombros, expondo-a ainda mais.
– Não vou aguentar! Oh! – Gemeu a morena, calorosamente.
Rafael gemeu de volta e sentiu seu prazer crescendo novamente – a pressão dentro dela estava de volta, a umidade acumulando a cada segundo. As pernas de Alice começaram a tremer novamente e, desta vez, ele sente isso com mais força. As sensações eram avassaladoras, tudo queimava. O grito que saiu de sua boca ecoou por todo o quarto quando o pau de Rafael escorregou até o fim, Alice gozou novamente em seu pênis encharcando tudo à sua volta com seu gozo.
Pontos brancos e pretos tomam conta de sua visão tamanho a intensidade do prazer, Alice não conseguiu retomar totalmente sua consciência, suas pernas parecem gelatinosas e o tremor ainda era intenso.
Mesmo estando supersensível, o pau de Rafael estava dentro dela de novo, batendo, fodendo, implacável e deliciosamente. Ela se sentia sufocada, arfando por ar. Alice não consegue dizer se a pulsação era culpa de sua boceta abusada ou se era o pau gordo de Rafael que a estava impedindo de respirar.
Depois de segundos, que mais parecem horas de uma tortura prazerosa, só então Rafael goza, com um gemido que mais parece o grunido de uma fera, derramando um gozo tão quente dentro dela que Alice praticamente derrete de prazer.
A morena sente seu gozo preenchê-lo. Ela luta pelo controle de seu corpo e abre ainda mais as pernas, puxando Rafael para mais perto, mais fundo. Ela quer tudo dentro dele, no fundo dela, em seu ventre. Quando o latejar da vagina finalmente diminui, Rafael puxa para fora, apertando suas coxas.
As últimas gotas de seu leite caem na boceta abusada da morena, e então seu buraco começa a pingar o excesso, molhando ainda mais o sofá aveludado. O branco perolado de seu gozo contra o bronzeado da morena é deliciosamente belo. O dono de olhos cor de mel não se contém, aproveitando para esfregar seu pau sobre a vagina pulsante à frente.
Quando ele parece estar farto do entretenimento, Rafael se distancia da morena, que nem ao menos reage, ela parece estar tentando recuperar o fôlego, com o olhar ainda distante por conta das índias de prazer que correm pelo seu corpo.
O loiro procura pelo telefone de parede do quarto, e dispara um número que já sabe de memória.
– Aqui e o Rafael, preciso de uma equipe de limpeza para o meu quarto. Ah… E diga a Júlia para me trazer algumas roupas.
Ele termina a ligação, colocando de volta sua cueca e levantando as calças, mas antes que pudesse fechar seu cinto uma batida suave ecoou da porta.
– Sr. Baldorini? Estamos à disposição. – Diz uma voz firme e autoritária, indicando sua entrada.
Uma mulher de cabelos castanhos e vestida com um terno profissional abre lentamente a porta, segurando uma sacola com o logo da Dior, prontamente entregando-a ao loiro.
– Hum, que eficiência e rapidez. Já estava esperando por mim? – Perguntou o loiro, assentindo com a cabeça ao ver o conteúdo: uma camisa preta, perfumes importados, uma escova e um terno.
Julia se virou para ele, ignorando completamente a mulher desnuda no sofá, já acostumada com o tipo de comportamento do homem à sua frente.
– Sim. Fui informada assim que o senhor entrou no recinto. Estava de prontidão aguardando seu sinal, pois sabia que assim que o senhor terminasse, por aqui… – Ela respondeu, olhando de lado para a mulher inconsciente. – Voltaria para o bar VIP.
Rafael apenas assentiu, terminando de abotoar a nova camiseta e optando por deixar o terno de lado. Ele estava na dúvida de qual perfume usar, o Carolina Herrera talvez? Se bem que o Chanel que Julia trouxera também era uma ótima opção.
– Se me permite senhor. Também tomei a liberdade de lhe trazer um drink. O garçom está no corredor aguardando-o. Gostaria que eu cuidasse do resto por aqui? – Perguntou a mulher.
– Sim, isso seria muito bom. A noite mal começou e eu ainda não estou satisfeito. Cuide dela para mim, certo? – Rafael, direcionando seu olhar a Alice, que ainda estava com as pernas abertas e um olhar semicerrado, o prazer claramente estampado em seu rosto.
– Como o senhor deseja. – Julia assentiu, dando passagem para que o loiro saísse do quarto. Ela estalou os dedos, comandando outras duas mulheres para dentro, uma a qual se abaixou para juntar as roupas e a outra fechou levemente as pernas de Alice, levando uma garrafa de água à sua boca.
Rafael fechou a porta levemente atrás de si. Ele passou uma das mãos pelos cachos dourados e, com a outra, pegou o drink da bandeja, dando um gole.
– Ah, mas que delícia. – Ele disse, soltando um suspiro prazeroso ao sentir o conhaque gelado descer por sua garganta.
À medida que caminhava, as batidas da boate começavam a ficar cada vez menos abafadas. Sem ao menos precisar assentir com a cabeça, o segurança abriu as portas para ele.
Um sorriso de canto tomou conta de seu rosto, lá estava ele novamente, correndo seu olhar sobre as pessoas da área VIP, pronto para escolher uma nova presa.