Reconhecendo o prazer – Capítulo 1

Quando ele apertou meu pescoço e olhou bem no fundo nos meus olhos, eu me contorci esperando dor, a dor não veio. O pau dele escorregou para dentro da minha buceta, que estava molhada e quente de um jeito que eu nem me lembrava mais que ela podia ficar. Enquanto ele colocava e tirava empurrando cada vez mais fundo, passava a língua bem de levinho nos meus mamilos, que a esta altura estavam rijos e firmes. Eu olhava com prazer, sempre gostei de ver tudo com luzes acesas, mas olhar ele com aquela barba bem feita e ombros tão fortes aumentava minha libido e eu sentia uma enxurrada inundar minha buceta. Ele saiu de cima de mim e me virou de costas em uma manobra rápida, que me fez questionar: como ele podia ser tão forte? Quando, ele finalmente encostou o pau no meu cuzinho e eu gemi, ansiando pela penetração, o despertador tocou e eu acordei assustada, suada e molhada. Era a quinta vez que eu sonhava com esse homem essa semana, e isso estava ficando fora de controle.

Desde que me separei há 1 ano e meio, não tive ninguém e nem pensei em ter, o casamento não foi ruim, mas quis me concentrar em outras coisas. Conclui mais uma especialização no mercado financeiro, fui promovida, meu filho está na escola agrícola. Passo meus dias com uma rotina que eu adoro, estudos, trabalho, academia e casa. Tudo ia muito bem até ele chegar.

Parece que foi ontem, ele chegou com ar de soberbo e se apresentou para todos como o novo gestor de marketing, disse que faria parte da equipe por um tempo enquanto Alice estava de férias. Todos deram atenção e ele gosta de atenção, eu estava tendo um péssimo dia: dor de cabeça e uma ressaca de vinho. Embora ame minha vida, noite de solidão e vinho são mais comuns do que deveriam. Senti que havia alguém atrás de mim, mas me recusei a olhar. Ele chegou próximo à minha cadeira, quase perto do meu pescoço e disse com a voz firme:

-É um prazer conhecê-la também! Você é a?- esperando que eu dissesse meu nome.

Ainda não sei bem o motivo, mas neste dia o achei imensamente asqueroso. Fiz questão de não responder meu nome, e só disse:

-Ahh, seja bem vindo novato.

Nos dias que se passaram não havia outro assunto na empresa, todas as meninas o achavam atraente e um partidão, mas ele parecia intocável. Agia como se fosse o dono do mundo. E isso me deixava intrigada, ao mesmo tempo em que ele parecia se considerar superior a todos, sempre tentava falar comigo. Ele estava acostumado a ter atenção de mulheres, talvez não ter minha atenção, tenha despertado seu interesse. 

Na segunda feira quando cheguei ouvi as Clarinha e Regiane falando na cozinha que haviam visto o Walter no fim de semana com uma moça na lanchonete barão; Regiane me viu e quis me incluir na conversa:

-Será que ele é casado? A moça parecia bem mais nova.

Eu balbuciei algo e fui direto para minha sala, imaginá-lo como alguém casado que trocava flertes com as colegas de trabalho me deixou enojada. Mais do que eu gostaria de assumir. Aquilo me deixou agoniada o dia todo, eu não sabia porque.

Sai atrasada mais uma vez, perderia a academia se não corresse, vi o elevador fechando e gritei:

-Espere!

Quando vi o relógio preto digital com pulseira de couro, e o punho daquela camisa branca incrivelmente limpa e bem passada, segurar, a porta para eu entrar. É, talvez ele fosse mesmo casado, talvez tivesse uma esposa linda e gentil cuidando dele e por isso ele estava sempre tão arrumado. E tão perfumado. Enquanto pensei nisso pude sentir seu cheiro cada vez mais perto.

-Está branca Alice, tem medo de mim?

A fala rouca e imponente veio acompanhada daquele meio sorriso e da erguida de uma sobrancelha que ele sempre fazia. A voz dele me fez voltar para realidade e respondi tentando disfarçar o nervosismo:

-Tinha um relatório atrasado, acabei perdendo a noção do tempo, preciso correr para poder ir para academia. 

-Academia? Uma das suas muitas tarefas, suponho? Seu corpo deixa claro que você treina Alice, se não fosse isso, você poderia ir tomar uma cerveja comigo no barão, estou indo para lá agora- disse isso sorrindo e saiu do elevador normalmente, como se não tivesse acabado de me chamar para sair. Eu acho, bem, talvez esse fosse o jeito dele, fosse uma brincadeira e não um convite.

Quando ele saiu eu mais uma vez me concentrei no seu corpo indo, a calça social preta marcava sua bunda, assim como marcava seu pau, eu havia notado mais cedo quando ele levou um documento para eu assinar. Eu sempre disfarçava e fingia que estava muito ocupada, mas o tecido marcado com sutileza o volume, e parecia ser tão grosso, parecia estar sempre firme. O que me deixava molhada. Todos os dias em que tínhamos contato a sós, eu chegava em casa babadinha, minha buceta reagia àquele homem mesmo que ele não fizesse nada. Eu achava estranho, mas gostava. Era diferente sentir minha buceta molhada depois de tanto tempo.

Fui direto para academia e tentei não pensar nele. Quando cheguei em casa não quis jantar, só precisava de um banho e cama. Peguei uma roupa velha e fui pro banho, estava bem, até tocar meu corpo no banho. Automaticamente, quando toquei meus seios, pensei em Walter, imaginá-lo no banho comigo também era meu novo hobbie. Enquanto a água escorria em meu corpo, fechei os olhos e pensei: Walter olhava para mim com o sorriso de canto de sempre e dizia: -shiiii, bem quietinha! Me deixa te ajudar com o banho. As mãos dele são grandes, meus peitos são médios, cabem muito bem nas mãos dele. Ele aperta e esfrega em movimentos circulares meus mamilos, isso me excita demais. Ele abaixa, coloca uma de minhas pernas sobre seu ombro, enquanto a água do chuveiro escorre em meu corpo, ele brinca com a língua em minha bucetinha, esfrega meu clitóris e coloca a língua inteira dentro dela, eu me contorço de tesão. Enquanto penso nisso, uso minhas mãos para me tocar, mas o tesao aumenta tanto que preciso pegar meu vibrador, tenho usado com freqüência nas últimas semanas, sempre gemendo e imaginando Walter. Meu vibrador tem uma base de sucção que gruda na parede, então eu finjo que ele está me pegando de quatro e gozo gostoso. Depois sempre dou risada, a que ponto cheguei com um homem que nunca nem beijei. Vou para cama e durmo relaxada.

Mais uma vez acordei atrasada, pretendia treinar de manhã, mas não rolou. É o preço que se paga por ficar até tarde no banho se masturbando pensando em um colega novo de trabalho. E eu ainda nem sei se ele é solteiro, e na maior parte do tempo não gosto dele. Mas em outra parte das horas, quero que ele me devore.

Ele não foi ao trabalho hoje, ouvi as meninas comentarem que ele havia avisado que tinha um compromisso pessoal. Seria algo com a esposa? Haveria uma esposa? Tentei não pensar em nada além de trabalhar durante o dia. Perto das 16 Alice me chamou na janela e disse que as meninas do RH haviam nos convidado para um happy hour, ainda era dia 20 e nós já havíamos batido a meta mensal. Me pareceu uma boa idéia, eu não saia para beber e me divertir há meses, aceitei.

Não consegui ir em casa me arrumar, dobrei minha camiseta branca e dei um nozinho para mostrar um pouco de pele e parecer um cropped, coloquei um brinco de argola e passei um batom vermelho. Sempre dizem que batom vermelho combina com minha pele clara e cabelo preto, então acho que me convenci disso, porque olhei no espelho e me senti bem, desde que comecei a academia há um ano minha cintura parecia mais fina, bunda grande eu sempre tive, então eu estava finalmente feliz com meu corpo.

Quando cheguei no bar as meninas do Rh já estavam, sentei perto de Alice e vi quando Letícia entrou, sempre me espantava em como ela era bonita, uma pele negra linda e cabelos volumosos, sorri e pensei: se eu fosse assim, arrancaria suspiros. A noite estava ótima, além de linda Letícia tinha boas histórias sobre suas aventuras amorosas, muito segura de si, ela aproveitava a vida ao máximo. Mas Alice fez a pergunta que eu não esperava:

-Walter não falou que viria? Ele ainda virá?

Ouvir isso me paralisou, e na mesma hora, como se fosse orquestrado pelo universo, ele entrou pela porta lateral. A meia luz eu o vi, o mesmo porte físico de quem poderia derrubar dois jogadores de futebol americano com um braço, mas dessa vez estava de camiseta preta, e meu Deus, devia ser um crime sair assim. Eu nem imaginava que por baixo das camisas sociais havia um braço enorme todo tatuado, com tribais maori de baixo a cima. A camiseta não era apertada, mas marcava seu corpo. –O bendito fruto entre as mulheres chegou!- disse ele, com aquele sorriso insuportável. 

Ele parecia outra pessoa, sorridente, gentil, com um humor um pouco ácido, mas uma companhia incrível. Dividiu a atenção entre as meninas, mas eu sentia que era especial, ele me olhava de um jeito diferente, e parecia preocupado com a imagem que me passava. Me perguntou sobre minha vida, rotina e relacionamentos. Brinquei dizendo que eu tinha azar no jogo, azar no amor e azar no azar, ele disse:

– Estou aqui para mudar isso então.- sorriu e continuou o assunto sobre vendas com a Julia normalmente. Eu até questionei minha sanidade, pensei estar imaginando coisas. Pedi mais uma caipirinha e torci para a ressaca não ser demais amanhã. 

Enquanto Letícia contava sobre sua viagem para o Rio de Janeiro e como se envolveu com um americano por lá, eu ouvia e ria imaginando como eu era careta. Nunca saí de Santa Catarina, nunca fui de festas, tendo casado com 20 anos, aproveitei muito pouco da vida, e tem sido uma descoberta se ver sozinha de novo. Me perdi mais uma vez nas lembranças quando Walter tocou meu ombro e perguntou se eu queria carona. Eu não estava me lembrando que meu carro estava na oficina, mas ele lembrou. Sorri e agradeci dizendo que ia a pé porque era perto. Walter simplesmente pegou minha bolsa, me pegou pelo braço e disse:

Engraçado você achar que tem algum poder de decisão!- se dirigiu às meninas:- nós já vamos, temos que acordar cedo amanhã. Oriento que façam o mesmo.

Ele não segurava meu braço, mas relava no meu cotovelo sutilmente me orientando por onde passar, isso era estranho, estranho, bom. Ele não era autoritário, mas era extremamente másculo. Chegamos na frente do seu carro e ele abriu a porta e me mandou entrar. Me senti segura com ele como não me sentia há muito tempo, ele dirigiu pela orla da praia, já era tarde, dia de semana, não havia ninguém na rua. Ele parou no estacionamento de onde podíamos ver a lua, sorriu e pegou minha mão. A essa altura eu nem me lembrava que ainda não tinha certeza se ele era solteiro realmente. Ele chegou bem perto do meu ouvido e disse que eu devia ficar quietinha, que ele não faria nada que eu não quisesse, e beijou meu pescoço bem devagar, um beijo molhado e quente como eu imaginei por semanas. Enquanto beijava e mordia meu pescoço, puxou minha saia pra cima e colocou um dedo na minha buceta, sem nenhuma cerimônia, como se conhecesse aquele caminho a vida toda, falou no meu ouvido:

-Eu sempre soube que ela era molhada e apertada. Eu quero essa buceta desde o dia que te vi, e que você foi bem grosseira diga-se de passagem.

Walter arrancou minha saia, ergueu minhas pernas, se inclinou e começou a me chupar, dessa vez era real, era molhado, quente, ele lambia com maciez mas firme, me segurando como se eu fosse fugir. Ele subiu lentamente e ergueu minha camiseta, colocou meus peitos inteiros dentro da boca e brincou com a língua nos meus mamilos. Quando desceu de novo, enfiou dois dedos na minha buceta e começou um movimento de vai e vem com os dedos acompanhando com a língua lambendo e molhando meu clitóris. Ouvi sua voz num tom mais baixo perguntando: “Quer meu pau aqui?” e tudo que eu pensava era que eu queria muito sentir ele me fudendo com força, mas eu já estava com tanto tesão que não sei se respondi ou se gemi alto. Ele esfregou meu clitóris com mais força, passou a língua na extensão da minha boceta e com cuidado inseriu mais um dedo, eu gemi e tremi, ele continuou com a língua, eu mais e mais molhada, sentindo que cada parte do meu corpo queria que ele me devorasse, queria que ele me pegasse com força e me fudesse, mas eu não estava mais agüentando. Ele disse: “Goza pra mim Amanda!”, eu tremi, gozei como se nunca houvesse sido fudida na vida. Quando olhei pro lado vi que o dia estava amanhecendo e eu já estava completamente nua e molhada no carro de Walter.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *