Inventimentos no banco

Sempre imaginei que trabalhar em um grande banco de investimentos seria bem desafiador, mas eu realmente – nem mesmo em minhas fantasias mais particulares – esperava que o maior de todos esses desafios seria conseguir manter a minha concentração quando ele estivesse por perto. Gabriel Ribeiro, o executivo que só aparecia no escritório brasileiro três vezes por ano, era o ícone maior da sofisticação e da eficiência.

Naquele momento, eu era apenas a Ana Clara, universitária. Agarrei aquela oportunidade de ser a secretária executiva por se tratar de uma excelente oportunidade profissional para uma estudante de economia. Às vezes sinto saudade dos meus 23 anos, especialmente quando me recordo de pessoas como o Gabriel.

Minha atração por ele era inegável, me esforçava enormemente para disfarçar meu desejo quando ele passava por mim. Quando falava comigo então, tudo que imaginava eram as cenas mais quentes que a minha mente conseguia criar.

Ele era mais do que apenas um rosto bonito em ternos caros; sua inteligência e habilidade de tomar decisões sob pressão eram verdadeiramente impressionantes. E, de alguma forma, vê-lo trabalhar fazia meu corpo inteiro ferver em um misto de admiração profissional e tesão, um dos sentimentos mais deliciosos que já senti ao observar um homem.

Trabalhávamos em São Paulo, no coração financeiro do Brasil. Quando Gabriel estava em nossa sede (ele ficava em Nova Iorque quase sempre), eu me sentia andando na beira de um vulcão: de um lado, a minha rotina normal; do outro, um poço de perigos que poderia ser mortal para a minha carreira, afinal, sempre aprendi que nunca deveria me envolver com alguém da empresa. Mas aquele enigmático homem derrubava por terra todas as minhas crenças e por ele eu rasgaria o meu código de ética pessoal a qualquer momento.

Sabe aquele sentimento de que vai rolar alguma coisa que nós mulheres sentimos com alguém? Não sei se por causa dos olhares que a gente trocava, ou dos sorrisos que ele me lançava no decorrer do dia, mas algo me dizia que muito em breve eu estaria na cama daquele homem. E como eu queria que isso acontecesse…

Desde a primeira vez que nossos olhares se encontraram, senti um arrepio inesperado. Seus olhos castanhos escuros pareciam ler através de mim, desvendando meus pensamentos mais insanos enquanto eu me esforçava para manter uma atitude minimamente profissional.

Havia uma tensão quase que palpável entre nós dois, que juntamente com sorrisos que demonstravam um entendimento não verbal quase íntimo, derrubavam qualquer fio de esperança que ainda me restava sobre manter minha postura de menina comportada e dedicada ao trabalho.

Quando essa história que vou contar aconteceu, foi na terceira vez que ele veio ao Brasil. Eu sabia que sua estadia seria breve, não mais que uma semana. Logo no primeiro dia eu já me decidi: “dessa vez vamos transar loucamente”.

Assim que ele chegava ao escritório, a primeira coisa que fazia era analisar relatórios que eu preparava no dia anterior, apresentando os números de todas as unidades da empresa no Brasil. 

Ao entregá-los, nossos dedos se tocaram rapidamente. Foi a primeira barreira física que caiu. Pode parecer uma coisa simples, mas é incrível como apenas aquele toque de segundos fez com que uma onda de choque percorresse todo o meu corpo, meus mamilos enrijeceram de forma instantânea, prontos para receber a sua boca. 

Quase fiz a loucura de partir para o ataque ali mesmo, não me importava que qualquer pessoa pudesse entrar na sala de maneira repentina. Aliás, isso sempre me despertou muito tesão, transar sabendo que poderíamos ser pegos no flagra por alguém.

Voltei para a minha sala guardando todo aquele desejo que tomava conta de mim. Tentei desviar os pensamentos e continuei meu trabalho. Pouco mais de 10 minutos depois, o telefone interno tocou. Era ele. Quando ouvi sua voz, eu só conseguia pensar: “me chame novamente para a sua sala”. E foi o que aconteceu. Não tive dúvidas, dessa vez eu seria mais ousada.

Quando abri a porta, ele estava em pé. Alto, moreno, uma barba intencionalmente deixada “por fazer”, inegavelmente sedutor em seus ternos de grife. Confesso que não sei dizer o que ele disse, eu só queria que ele me pegasse bem forte ali mesmo. Fiz como um animal atraído pela arapuca, como se ele fosse a isca. Só me recordo de ter caminhado diretamente em sua direção, olhando fixamente para aquela boca carnuda e rosada, e o beijei sem sequer dizer uma palavra.

Obviamente, o beijo foi correspondido, e senti seu membro crescendo encostado em mim. Ele ficou duro como pedra, o suficiente para que eu o agarrasse bem firme, sem pensar nas consequências. Demos um “amasso” bem gostoso ali mesmo. Coisa de uns 15 a 20 segundos, quando ele parou e disse, meio que sussurrando: “não podemos continuar, isso é errado”. 

Eu não me importei, continuei a fazer o que queria, abri a sua calça e peguei naquele pau delicioso e rígido que parecia estar prestes a explodir na minha mão. Enquanto isso, mesmo sabendo que aquilo tudo era proibido, ele fez o mesmo, me virou de costas e começou a massagear minha buceta enquanto a sua outra mão segurava firme o meu pescoço, forçando meu rosto de lado para que nos beijássemos loucamente. 

Nos assustamos quando alguém bateu na porta, tivemos que parar aquela pegação em que estávamos. Meu corpo fervia… algo de bom estava para acontecer. Saí com um sorriso difícil de disfarçar.

A regra de empresa era bem clara, não era permitido o envolvimento entre os colaboradores. Ele, como um dos principais gestores, deveria zelar pelo irrestrito comprimento das políticas internas. Por isso disse não num primeiro momento, mas segurar os seus impulsos seria difícil. Afinal, estávamos compartilhando o mesmo sentimento e desejo um pelo outro.

Voltei para a minha sala refazendo aquele mesmo caminho. A diferença é que agora as minhas pernas tremiam, eu sentia que estava toda molhada… como eu queria a língua daquele homem entre as minhas pernas naquele momento.

A preocupação de estar desobedecendo normas importantes era totalmente neutralizada pela certeza de que dessa vez ele não me escaparia. 

O que aconteceu depois é o que mais me deixou surpresa. Eu realmente não trabalhei mais, fiquei em dúvida se esperava o telefone tocar para ouvi-lo me chamando novamente para a sua sala ou se ia direto para o banheiro me masturbar, afinal, eu não estava me aguentando de tanto tesão. Seria um desperdício gozar sozinha com aquele homem delicioso a poucos metros de distância, mas o desejo estava incontrolável. Acho que se entrasse outro homem em minha sala àquela altura, seria atacado. Os instintos mais animalescos tinham tomado conta do meu corpo, como se eu fosse uma cadela no cio, e é assim que eu queria ser tratada naquele momento.

Num movimento repentino, Gabriel abriu a porta. Sim, ele veio até mim. Deu para ver que ele trancou a porta ao entrar. Seu olhar safado não me deixou dúvidas: ele veio me comer ali mesmo, e eu, como secretária obediente que era, iria dar a ele o melhor sexo de sua vida.

Assim como eu fiz quando fui à sua sala, ele repetiu os movimentos. Ele dizia: “agora é a minha vez”. Caminhou até mim como se eu fosse a presa a ser capturada. A pegada daquele homem eu nunca esqueci. Ele me apertava forte enquanto beijava a minha boca e passava a língua pelo meu pescoço.

Meu tesão havia atingido um nível incontrolável. Tudo culpa daquele corpo e daquele sorriso sedutor. Acho que nunca fiquei tão molhada com outro homem como Gabriel me deixava. Eu estava literalmente pingando. Sua língua se entrelaçava à minha enquanto ele apertava forte o meu rabo que estava empinadinho para ele se esbaldar.

Ele foi tirando toda a minha roupa e me deitou sobre a mesa, como se eu fosse um banquete que ela estava prestes a devorar. Começou a massagear meu corpo, deslizando as mãos desde os meus cabelos até a cintura, fazendo movimentos fortes e intensos, como se fosse um profissional naquela arte.

Eu gemia baixinho enquanto sua mão passeava sobre mim, quando ele começou a tocar em minha buceta, que àquela altura estava como uma armadilha, esperando aquele toque como se fosse o único do mundo capaz de satisfazer meu apetite sexual.

Ele levava os dedos à boca para sentir o meu gosto. Enfiava dois dedos bem fundo na minha buceta e alisava o meu clitóris num movimento perfeitamente coordenado. Seus dedos faziam uma dança perfeita entre as minhas pernas. 

Eu gozei em dois minutos, não consegui segurar. Aquilo foi impressionante, uma experiência inédita. O melhor de tudo foi saber que ele ainda nem tinha começado e eu já tinha tido o primeiro orgasmo sem nem mesmo ser penetrada… o melhor estava por vir.

Ele me virou de barriga para cima e colocou o pau na minha boca, enquanto falava coisas safadas que me faziam voar… “gozou bem gostoso em minha mão né, sua cachorra, eu sei que você estava maluca para me dar”. 

Enquanto sentia seu pau duro e quente na minha boca, sua voz entrava como uma sinfonia em meus ouvidos, me fazendo contorcer toda em cima da mesa. Aquele homem sabia me deixar maluca de tesão.

Quando aquele pau duro como uma rocha finalmente começou a me penetrar, eu já nem sabia há quanto tempo estávamos ali. Eu só queria aproveitar cada minuto da companhia daquele macho forte e delicioso. Seus movimentos firmes e cadenciados formavam um entra e sai que me fazia ver estrelas.

Enquanto me comia, ele me olhava nos olhos. Eu só conseguia gemer bem baixinho, o resto de consciência que me restava sabia do cuidado que tinha que ter para não fazer um escândalo ali mesmo. Eu cheguei ao êxtase mais uma vez enquanto olhava fixamente para a sua boca, que continuava a dizer as palavras mais sujas em minha direção. 

Enquanto metia em mim como uma máquina sexual, Gabriel segurava forte o meu queixo e passava a mão direita pelo meu rosto, meus cabelos e enfiava um ou dois dedos na minha boca. 

Com a outra mão, apertava meus seios alternando a força e a intensidade dos movimentos. Aquilo para mim era o céu, durante aquela transa eu percebi de verdade o que era ter um macho viril me possuindo, coisa que nunca havia experimentado até então.

Gabriel gozou dentro de mim. Deu para ver em seu rosto a satisfação de quem acabara de ter um sexo incrível. Aquele sentimento serviu para me deixar sempre ansiosa por suas vindas ao Brasil, que se repetiram muitas vezes durante os três anos que trabalhamos juntos.

Com o Gabriel eu tive o melhor sexo da minha vida. A gente não se preocupava em usar preservativo ou qualquer outro tipo de proteção, tudo era mais gostoso do nosso jeito. Até hoje me pergunto o motivo de não ter engravidado, pois transávamos como loucos a todo momento. Fui sua “putinha” e sua “cadela” – palavras que ele adorava usar – durante todas as suas visitas ao Brasil.

Perdemos o contato quando finalmente me formei em economia e fui contratada por uma grande empresa europeia. Agora, éramos concorrentes. Mas tenho certeza que de vez em quando ele dá uma “stalkeada” em minhas fotos, mesmo hoje, mais de 10 anos depois de nossas aventuras mais safadas no pelo prédio da empresa.

Nunca passei uma mensagem, e não o tenho como contato nas redes, mas confesso que se algum dia ele me surpreender com uma mensagem, tudo pode acontecer…

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