Eu estava atrasada para o trabalho, mas mesmo assim parei na padaria para tomar café. Quando me sentei e pedi o que queria, percebi que um homem que estava sentado a três bancos depois do meu, estava olhando para os meus pés. Lembrei- me logo da minha amiga que tinha me dito que tinha criado um Instagram para postar fotos sensuais com saltos. Eu não acreditava que mostrar os pés na internet seria um fetiche tão provocado.
Depois que terminei o café e estava me encaminhando até o caixa para pagar, percebi que ele continuava olhando para os meus pés. Acho que, em nenhum momento, ele olhou para o meu rosto, pelo menos eu não pude notar. Todas as vezes que eu disfarçava para olhar o movimento das pessoas na padaria, ele estava com os olhos vidrados nos pés. Eu estava usando um salto agulha negro e tinha uma reunião importante naquela manhã, então precisava de uma saia justa e negra também para combinar com uma blusa social branca. Minha equipe sempre dizia que tanto as minhas roupas, quanto o meu cheiro me anunciavam a quilômetros de distância.
Quando cheguei em casa, pela noite, a única imagem que eu tinha na minha cabeça era a daquele homem que parecia o lobo mal me comendo com os olhos sedentos. Estava cansada, então a única coisa que me passou pela cabeça foi tomar uma ducha, comer alguma coisa e dormir, mas a imagem dele me trazia uma vontade desconhecida e aquilo começou a despertar a minha curiosidade e a minha excitação. Eu não sabia se abria a gaveta onde guardo meu brinquedo, se tomava um pouco de vinho para inflamar ainda mais o meu desejo ou se entrava na ducha para acalmar os espasmos que começavam a iniciar pelo meu corpo.
Abri o zíper na parte de trás da minha saia e deixei-a cair no chão. Quando estava me encaminhando até o canto para colocar a saia e a camisa no cesto de roupa suja, meus olhos estavam fixados nas minhas pernas e em cada passo que eu dava. Acho que foi a única vez que encarei o meu andar no espelho do quarto. Sentei na ponta da cama e levantei uma das pernas, acariciando-a do tornozelo até o joelho. Tive a nítida sensação do poder que uma mulher pode ter quando está armada de um bom salto. Pensei em ligar para um cara que me come toda vez em que eu estou em estado de excitação, mas eu queria algo diferente. Eu queria experimentar o desconhecido e isso me deixava ainda mais excitada, e a imagem do cara na padaria me consumia ainda mais. Ele tinha gostado do meu pé, do meu salto, do meu corpo ou de tudo.
Passaram várias coisas pela minha cabeça. Ir até a padaria e ver se ele também frequentava no horário da noite, pedir uma pizza e receber o entregador só de salto e lingerie. Colocar um, sobretudo só de salto por baixo e sair dirigindo até encontrar alguém em algum lugar – estacionamento, farmácia, supermercado – para acalmar minha alma que ardia mais e mais a cada pensamento. Eu poderia abrir as redes sociais e tentar algo com alguém, mas isso ia demorar muito e eu estava derretendo. Não queria conversar, sair para jantar, nada disso. Eu queria era uma boa rola dentro da minha boca, da minha buceta que já estava inchada e encharcada.
Entrei em uma conta anônima do Instagram que tenho só para espiar sem ninguém saber quem sou. É uma conta privada, sem fotos no perfil e sem publicações. Tirei algumas fotos das minhas pernas e dos meus pés com e sem sapatos, e postei algumas. Escolhi a mais bonita para o perfil, onde aparecia toda a imagem do meu pé. Entrei na conta da minha amiga e fui olhar os comentários da sua última postagem para ver se algo me chamava atenção. Os comentários
eram algo muito fora do que eu já tinha experimentado. Tinha dezenas de homens ali comentando, dizendo que estavam se masturbando enquanto olhavam a foto da minha amiga, que queriam chupar os dedos dela enquanto ela chupava eles. Que ela poderia masturbar eles com os pés até que eles gozassem em seus pezinhos tão lindos.
Um comentário me fez arrepiar. Eu cliquei no perfil para ver se não estava enganada e ali estava ele, sem nenhum pudor ou vergonha de ser reconhecido ou de se esconder de alguma coisa. Seu perfil estava aberto para que todos pudessem ver sua vida ou o que ele compartilhava dela. De início achei que não era ele, fui olhando foto por foto. Ele era alto, tinha um corpo que parecia atlético, mas eu não conseguia ter certeza até olhar a próxima foto, que mostrava ele em uma selfie dentro da padaria, mostrando seu sorriso junto com uma xícara perto do seu rosto com a seguinte frase: ‘começando meu dia na minha padaria predileta’. Era ele. Eu não poderia estar delirando. Eu sabia que meu corpo já não aguentava mais e não poderia ser uma alucinação.
Não tive nenhuma dúvida. Enviei uma mensagem no direct. ‘Meus pés estão tão carentinhos. Não teria como ele saber que era eu. Deixei o celular sobre a cama e fui pegar um pouco de vinho na cozinha. Talvez ele não me responda, já que minha conta é privada. Peguei o celular da cama e me sentei no sofá da sala, agora sem o salto, só de calcinha e sutiã. Eu estava tão molhada que podia sentir todo o inchaço da minha buceta que estava tão encharcada que poderia encher um balde. Para minha surpresa e desânimo, quando desbloqueei o telefone para ver se ele tinha respondido, ele não respondeu. Abri a câmera do celular e comecei a gravar um vídeo curto acariciando os meus pés, passando os dedos das mãos entre os dedos do pé como se fossem dois corpos, e postei nas minhas histórias.
Algum tempo depois, já tinha pessoas visualizando meu vídeo. Mas eu queria ele, minha atenção estava naqueles olhos que me devoraram na padaria. ‘Posso chupá-los se você quiser’. Essa foi a mensagem que recebi alguns minutos depois. Eu não sabia o que fazer com aquelas palavras, mas sabia o que queria e que meu plano, mesmo que não muito elaborado, estava funcionando. Ele me perguntou em que bairro eu morava e se eu queria que ele fosse até lá. Respondi que sim e perguntei em qual bairro ele morava. Depois de algumas mensagens, percebi que morávamos no mesmo bairro, na mesma rua, no mesmo condomínio. Eu em uma torre, ele em outra. Eu só precisava dizer para ele que eu também morava naquele famoso condomínio que ele mencionou. Pensei que talvez ele estivesse me olhando na padaria porque me reconheceu, mas o condomínio é muito grande e eu nunca o tinha visto, nem no condomínio nem na padaria.
Agora, já não tem mais volta. Mas e se eu falar para ele que estamos mais perto do que ele imagina? E se eu for encontrar com ele ou pedir para ele vir aqui? Ele vai se lembrar de mim da padaria, e eu não queria isso. Eu só queria gozar, chupar e ser chupada até me desgarrar inteira. Não queria nada além disso. Perto da nossa casa tem um grande supermercado que fica aberto 24 horas e tem um estacionamento enorme ao ar livre. Eu perguntei para ele se ele conhecia e se poderia me encontrar lá em 20 minutos. Ele me disse que sim, e eu pedi que ele me passasse só a placa do carro dele e que deixasse o pisca-alerta ligado. Ele confirmou que conhecia e que estava saindo para ir até o estacionamento. Falei que minha condição seria que não falaríamos nada, sem nome, sem beijo no rosto, nada. Quando eu parasse o carro, ele deixasse a porta dele destravada que eu já ia entrar mamando. Ele concordou.
Como fazia um pouco de frio, eu coloquei um sobretudo sobre a calcinha, calcei os saltos, peguei as chaves do carro e a bolsa. Remexi a gaveta do criado-mudo e encontrei uma máscara
que eu usava com meu ex, que cobria os olhos e a boca, e joguei dentro da bolsa. Prendi o cabelo na altura da cabeça e saí.
No meio do caminho, eu já estava mais molhada que roupa de molho. Logo que entrei no estacionamento, vi um carro preto grande com vidros escuros e o pisca ligado. Dei a volta, parei ao lado do carro dele, e como o meu vidro estava fechado e também tem um insulfilm bem escuro, ele não conseguiu ver que era eu. Ele estava com o vidro do motorista aberto, e pude comprovar que era ele mesmo. Coloquei a máscara e saí do carro, entrei no carro dele e sentei no banco de trás. Ele estava com uma regata e uma bermuda, parecia que tinha vindo da academia. Eu conseguia sentir aquele cheiro de perfume misturado com suor e desejo. Ele virou a cabeça para trás e perguntou se eu não queria sentar na frente. Eu respondi que primeiro ele tinha que chupar meus dedos.
Ele sabia e acariciava com tanta vontade que parecia estar com mais desejo do que eu. Enquanto ele lambia os meus dedos, eu molhava com minha saliva um de meus mamilos e com a outra mão circulava delicadamente em meu clitóris. Ver aquele homem desconhecido fazendo isso me dava tanto tesão que eu jamais poderia sentir um dia. Isso porque eu ainda não tinha chupado ele ou pedido para ele entrar dentro de mim com toda força. Ele veio lambendo, passando a barba por fazer entre as minhas pernas e a cada centímetro que ele avançava, mas eu abria a outra perna. Quando ele chegou na entrada da minha buceta, ele estava faminto e eu sentia ele sugar todo o melado que saía de dentro de mim com a língua, ele chupava, passava a língua e chupava novamente. Minhas mãos apertavam a nuca dele para que entrasse dentro de mim. Quando vi, ele já tinha passado pelo banco do motorista e o do carona e estava entre as minhas pernas, movendo a cabeça do pau dele para cima e para baixo.
Coloquei a mão no pau dele e percebi o quão grosso e duro estava, molhado de excitação. Ele continuou passando a cabeça no meu grelo e perguntei se ele queria que eu o chupasse, mas ele não respondeu. Em vez disso, puxou um pouco mais meu quadril para baixo e empurrou tudo até o fim, sem dó. Senti cada centímetro do pau dele percorrendo minhas entranhas até ter certeza de que estava totalmente dentro de mim. Ele começou a meter devagar, tirando e colocando, e eu pedia mais e mais, ele entrava e saía devagar e eu pedia mais e mais forte. Ele fazia tudo o que eu mandava. Chupava meus mamilos e mordia enquanto metia. Eu sentia todo o melado da minha buceta lubrificando o pau dele.
Quanto mais eu gemia, mais ele estocava fundo, e eu dizia ‘vou gozar’, e ele respondia ‘vou gozar de novo’, e quanto mais eu falava, mais ele me penetrava fundo. Senti ele aumentando o movimento e me socando cada vez mais rápido, dizendo ‘vou gozar, vou gozar’. Eu já estava gozando novamente quando senti um jato dentro de mim. Enquanto gozava, ele mordia meu ombro, beijava minha boca e apertava seu quadril contra o meu, como se quisesse se fundir completamente comigo. Ficamos assim até acalmar as respirações, e logo em seguida ele se sentou ao meu lado, com os olhos fechados e a cabeça inclinada para o teto do carro. Dei-lhe um beijo no pescoço, peguei minhas coisas e entrei no meu carro, partindo.
No dia seguinte, estávamos sentados na padaria, ele em seu lugar e eu no meu. Quando me levantei e caminhei em direção ao caixa para pagar, pensei em parar ao lado dele e dizer: ‘Meus pés estão tão carentinhos.’ Mas achei melhor não, vai que minha fome volta.