Desejo proibido

Era segunda de manhã… passei a mão do meu lado na cama e suspirei ao perceber que ele não estava mais ali. Era sempre assim… 

Devo me apresentar. Meu nome é Sara Hallem, a esposa de Miguel Hallem. Nos casamos a três anos mais ou menos, mas já o conhecia a muito tempo. Miguel era filho de um dos donos da empresa de produtos eletrônicos da família Hallem, o senhor Anthony Hallem, e eu era a filha de uma das organizadoras de eventos aqui da cidade e então, como eu sempre acompanhava minha mãe nos eventos, eu conheci Miguel em um dos vários eventos que minha mãe fazia para empresa dos Hallem.  

Atualmente a empresa já está nas mãos de Miguel e isso faz que eu o veja pouco em casa. Eu tinha meus 31 anos agora e Miguel já tinha 36 anos e era um homem brilhante tanto em mente quanto em aparência. Ele era um dos membros mais fortes e ricos dentro da família Hallem. Inteligente e altamente capaz em tudo o que fazia, eu o admirava muito por ser ótimo em tudo o que fazia. Ele tinha descendência asiática, a pele clara, os olhos negros e profundos e o cabelo preto curto e arrepiado, além de ser alto, aproximadamente 1,80m e ter um corpo musculoso perfeito esculpido por treinos que ele fazia desde novo e sempre estava usando uma roupa social que o deixa ainda mais exuberante.  

Ouvi alguém batendo na porta do meu quarto. Senti meu coração disparar em 

pensar que poderia ser meu marido que ainda estivesse em casa e quisesse me dar um beijo de bom dia antes de ir trabalhar, mas era apenas a Jane, a nossa empregada. Ela veio até o quarto, perguntou se eu gostaria de tomar café na cama, mas eu mesma disse que iria descer para o café assim que tomasse um banho matinal. Ela recolheu algumas roupas espalhadas pelo chão do quarto e depois disse que iria preparar a mesa para o meu café, mas antes de sair me deu uma notícia que me deixou animada. 

_ Acho melhor que a senhora se prepare. O senhor Miguel disse que virá para o almoço hoje e que tem uma surpresa para contar à senhora. – ela dizia calma e com um sorriso no rosto. 

_ Uma surpresa? – fiquei confusa – Quando ele disse isso? 

_ Hoje de manhã antes de ir para a empresa. Disse para eu acordar a senhora 

as 9:00 da manhã porque ele viria almoçar em casa hoje e tem uma surpresa para contar para senhora.  

_ Então acho que não tenho escolha. – eu me espreguicei na cama criando 

coragem para levantar. 

Eu fui andando até a suíte e chegando lá me olhei no espelho… o cabelo todo 

bagunçado, a cara de sono… os olhos numa cor âmbar, cabelo comprido ondulado e castanho, pele ligeiramente bronzeada. Eu tenho aproximadamente 1,65m de altura, com o corpo tipo ampulheta: cintura fina com seios fartos e o quadril ligeiramente avantajado. Sou uma mulher com o corpo que muitas pessoas querem ter e não tenho do que reclamar disso. Tomei meu banho e vesti um vestido leve e bem soltinho de alças finas e um decote em “v” que ia até a metade das minhas coxas na cor vermelho e uma lingerie preta sem muito detalhe. Esperaria meu marido assim.  

Na hora do almoço ele chegou. Estava vestindo uma calça social preta, uma 

camisa branca, um blazer preto e uma gravata vermelha. Lindo e sexy, como sempre. Vi ele entrar pela porta da frente da casa, deixar a chave do carro dele na mesinha da sala, o blazer em cima do sofá e afrouxar a gravata dando um suspiro como sempre faz. Eu sorri e fui até ele. Quando me viu, ele deu um leve sorriso e veio até mim. 

_ Oi querida. – ele sorriu e me deu um beijo na testa. 

_ Oi. – falei sorrindo e tirando a gravata dele e o ajudando a subir a manga da 

camisa que ele usava deixando-as em seus cotovelos –  A Jane saiu para fazer as compras de hoje e deixou o almoço na mesa pra nós. – falei puxando-o até a mesa pelo braço. 

_ Que ótimo! – sentou-se ao meu lado –  Estou morrendo de fome. 

Durante o almoço ele me dizia algumas coisas sobre o trabalho e eu dizia a ele 

coisas sobre o meu dia, que não eram muitas coisas na verdade, e então depois do almoço ele subiu para o quarto para pegar uma pasta de documentos que ele tinha esquecido de manhã e eu fui atrás dele. Ele entrou e começou a revirar as coisas dele atrás dessa tal pasta e eu fiquei escorada na porta do quarto só olhando e rindo. 

                Fui até a escrivaninha dele ajudar a procurar. Realmente a pasta que ele queria não estava em cima da escrivaninha… estava na última gaveta. Inclinei-me para pegar a pasta e entreguei a ele. Ele colocou a pasta sobre a escrivaninha e eu olhei para ele sem entender nada. Miguel então segurou minha cintura com as duas mãos me puxando para mais perto dele e me olhava com cara de malícia. Eu coloquei as mãos sobre o peito dele olhando com um meio sorriso… sabia muito bem o que ele estava querendo. 

                  Miguel me levou lentamente para nossa cama e me fez deitar e depois ficou por 

cima de mim. Ele passou o nariz de leve em meu pescoço me deixando toda arrepiada e depois me deu um beijo leve na ponta da orelha. 

_ Que cheiro maravilhoso é esse? – sussurrou no meu ouvido. 

_ É só um perfume que você gosta. – sorri maliciosa. 

Ele me beijou com vontade. Sua língua vasculhava cada parte da minha boca 

como se precisasse disso. Esse era Miguel, intenso e ótimo em tudo o que faz. Seu beijo era como entrar em êxtase e conhecer o paraíso. Enquanto me beijava, sua mão direita descia até minha coxa apertando com vontade e depois voltava a subir por ela levando junto a barra do meu vestido. Eu levei minhas mãos ao seu cabelo bagunçando-o sentindo ele descer a boca ao meu pescoço, deixando mordidas por ali e me arrepiando. 

                            _ Miguel, você não vai se atrasar pro trabalho? – falei meio ofegante me arrepiando com as carícias dele. 

  _ Eu não me importo… – sussurrou – Só quero você agora. 

Ele voltou a beijar e morder meu pescoço. Ir pra cama com ele era sempre assim, 

um ato intenso e cheio de arrepios e prazer. Ele escorregou a mão até minha intimidade colocando dentro da minha calcinha e acariciando aquela região. Eu comecei a deixar alguns gemidos aparecerem e ele sorria malicioso olhando meu rosto enquanto me masturbava. Ele colocou dois de seus dedos dentro de mim e fazia movimentos de vai e vem me fazendo ficar arrepiada novamente e gemer ainda mais.  

              Apesar do curto tempo que tínhamos juntos, nos dias que ele vinha almoçar em 

casa ele sempre me agradava. Miguel, com a outra mão, apertava meus seios alternando entre um e outro. Ele amava essa região do meu corpo. Enquanto isso, senti ele me masturbando mais rápido e seus dedos indo mais fundo. Eu estava perdendo a noção do prazer até chegar ao ápice em suas mãos.  

               Tremi toda com isso e me sentei na cama de frente para ele quando me recuperei um pouco e o beijei com paixão, levando minha mão ao seu membro que ainda estava dentro da calça, mas já rígido e excitado. Sentia o pré gozo presente na cabeça do membro mostrando o quanto ele estava necessitado de atenção. Parei o beijo e apertei sua ereção o fazendo dar um suspiro alto e sorrir de olhos fechados, jogando a cabeça para trás. Eu adorava vê-lo assim. Abri logo sua calça e puxei seu membro o deixando exposto.  

                             Comecei a masturbá-lo e ele foi deixando alguns gemidos abafados escaparem. Ele gostava muito quando eu fazia isso por ele. Logo já estava em movimentos mais rápidos. Ele me olhou fixo e eu entendi aquele olhar. Era como um pedido de permissão para me penetrar logo. Então sorri confirmando o que ele queria e ele me fez deitar na cama novamente, se encaixou entre minhas pernas, afastou minha calcinha e me penetrou de uma vez. Sentir seu membro dentro de mim de uma vez só me fazia sentir um calafrio violento no corpo e me excitava ainda mais.  

Miguel começou a se mover rapidamente dentro de mim me fazendo agarrar 

seus ombros e apertar sentindo um prazer incrível. Como eu disse, ele sempre é intenso e ótimo em tudo o que faz. Eu comecei a gemer alto o que o fazia ir cada vez mais rápido. Seu membro parecia que iria me rasgar por dentro de tão forte que ele estocava. Eu podia ouvir seus gemidos em meu ouvido enquanto eu também delirava em seus braços.  

                           Logo senti que meu orgasmo estava se aproximando novamente e então o olhei como aviso. Ele entendeu muito bem o recado e aumentou ainda mais as estocadas me fazendo quase gritar de prazer e chegar ao meu limite, gozando mais uma vez. Logo em seguida ele também se desfez. Saiu de dentro de mim e caiu ao meu lado ofegante na cama. Me olhou sorrindo e me deu um beijo na testa. 

_ Se eu não tivesse que voltar para empresa iríamos continuar isso… – ele falava 

ofegante. 

Eu apenas sorri e fiquei olhando o rosto dele. Apesar de não sabermos se esse 

casamento foi realmente uma boa escolha nossa, nós nos damos muito bem. Sempre contamos um com o outro, sempre nos respeitamos em tudo e o sexo sempre foi bom. Depois de descansar um pouco, quando sua respiração se estabilizou, Miguel se levantou da cama, tomou um banho rápido e ajeitou a roupa no corpo novamente para voltar ao trabalho e eu fiz o mesmo. Antes que ele saísse de casa, eu acabei lembrando do que Jane me disse. 

_ Jane me disse hoje de manhã que você tinha uma surpresa para me contar. – 

falei terminando o nó da gravata dele. 

_ Ah sim… – falou pegando a pasta com documentos e o blazer novamente – Teremos visita. – falou rindo enquanto saíamos do quarto.  

_ Como assim?  

_ Lembra do meu primo Bryan? Aquele que te contei que era como um irmão, 

meu melhor amigo? 

_ Bryan? – pensei um pouco – Me lembro de você falar um pouco, vocês 

cresceram juntos, certo? 

_ Esse mesmo. – sorriu – Ele vai vir trabalhar conosco na empresa, já que é um 

dos herdeiros da família, e então eu disse que ele poderia ficar aqui em casa. – falou pegando a chave do carro.  

_ Como!? – arregalei os olhos.  

_ Ele deve chegar hoje a noite. – me deu um beijo na testa. 

_ E você não pediu minha opinião sobre isso antes de o convidar para morar 

aqui? É seu primo, mas eu não o conheço vai ser como um estranho morando dentro da minha casa. – falei cruzando os braços – Além disso, nossa privacidade vai acabar.  

_ Entendi. – ele veio até mim me abraçando e deixando sua boca rente ao meu 

ouvido – Não se preocupe, ele não vai se importar se ouvir você gemendo a noite, ele vai entender. – sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar – Tenho que ir.  

Ele nem me deu oportunidade para continuar protestando. Nosso casamento 

nunca foi uma certeza em nossa vida. Para piorar Bryan Hallem, primo e melhor amigo de Miguel, vem morar em nossa casa e eu senti um frio na barriga estranho. Como se eu estivesse sentindo que algo aconteceria.  

Alguns dias se passaram e chegou o dia em que Bryan viria. Não consegui evitar 

de me sentir ansiosa com a chegada dele. Era um homem estranho para mim dentro da minha casa e eu não tive nem a oportunidade de dizer o que penso antes dessa decisão ser tomada. Miguel confia tanto nele… por que estou com essa sensação estranha? Perguntas desse tipo passavam pela minha mente, mas eu decidi tentar confiar no julgamento de Miguel e receber Bryan da melhor forma em casa, afinal é como meu cunhado.  

No dia que ele chegou, Miguel não foi trabalhar. Fez questão de ir buscá-lo no 

aeroporto. Fiquei em casa ajudando a Jane com algumas coisas para o almoço que seria servido e quando eles chegaram, senti meu coração disparar, principalmente quando vi quem era Bryan. Eu nunca o vi antes… na verdade, acho que nunca vi um homem como ele. Até Jane não conseguiu disfarçar o quanto ele era impressionante.  

Bryan era simplesmente maravilhoso. O sonho de consumo de qualquer mulher. Também de descendência asiática, pouco mais alto que meu marido, Bryan tem 1,85 m, cabelo preto, liso e de comprimento médio, olhos negros e intensos como uma noite escura, corpo musculoso e definido, maxilar bem marcado, boca carnuda contornada pela marca da barba recém feita. Suas mãos grandes e com as veias saltadas me faziam imaginar como seria sentir uma palmada de um cara desse… caramba, o que eu estou pensando? Respirei fundo afastando esses pensamentos e fui cumprimentá-lo.  

                Quando nos vimos, foi como se uma corrente elétrica existisse entre nós dois. A 

tensão era quase palpável e ele me olhou de um jeito tão intenso que era como se eu pudesse ler seus pensamentos através daquele olhar e posso dizer que não eram pensamentos inocentes. Ele me olhou de cima a baixo de forma discreta, mas eu me sentia uma presa sendo avaliada pelo predador, e logo desviou o olhar sorrindo e conversando com meu marido.  

              Naquele dia nós almoçamos todos juntos, Miguel e Bryan conversaram boa parte 

do dia até meu marido ir trabalhar durante a tarde e Bryan ir para o quarto que ele ficaria para tomar um banho e tentar descansar da viagem. Eu estava tensa. Não sabia ao certo o motivo, mas sabia que não queria ficar sozinha com um cara como ele em casa. Seria tentação demais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *