A boneca de luxo ruiva – Capítulo 1

Limite era algo que ele não tinha muito apreço. Oliver Spark, um homem muito peculiar, sabia muito bem como sair da monotonia e se divertir das maneiras mais improváveis possíveis. Dono das empresas Spark, no ramo da tecnologia, sua mente estava quase sempre focada em trazer inovações que tornassem o mercado da robótica cada vez mais dinâmico, apostando agora em um novo segmento: desenvolvimento de próteses anatômicas. 

 

Oliver era um charmoso loiro de aproximadamente 1,83 m de altura, olhos azuis, lábios avermelhados e dentes brancos perfeitamente alinhados. O maxilar bem marcado e a sobrancelha desenhada fazia seu rosto ser um dos mais lindos já vistos por qualquer mulher. O corpo musculoso e definido fazia com que as mulheres se perdessem por horas em suas redes sociais admirando cada foto postada na piscina de alguma de suas mansões com uma sunga preta se destacando na pele alva do homem. Oliver era irresistível. 

 

Em um dia de trabalho em sua empresa, enquanto fechava alguns contratos de fornecimento de suas novas tecnologias, esse homem inteligente, lindo e bem-sucedido se deparou com uma proposta interessante que poderia trazer à tona seus desejos escondidos. Um email, enviado de um de seus colegas de business, chegou com os seguintes dizeres: 

 

“Prezado senhor Spark, 

Venho por meio deste divulgar nossos mais novos produtos. Asseguro que serão as melhores bonecas que o senhor já viu e que através delas sua experiência mudará completamente. Atenciosamente, 

Jean Gault.” 

Jean havia comentado com Oliver que estava prestes a abrir um novo negócio, mas não havia lhe dado muitos detalhes. Agora descobrira que o novo negócio do amigo é uma loja de venda de mulheres maravilhosas para satisfação sexual de homens como ele, que não encontram mulheres dispostas a satisfazer tudo o que ele deseja como bonecas sexuais vivas. 

 

Junto do e-mail, havia um arquivo em anexo que Oliver abriu rapidamente. Era uma espécie de catálogo com várias mulheres lindas e seminuas, em poses sensuais e sugestivas com um código de identificação que variava do 01 até o 50, por exemplo, “Nicole – boneca 01” e daí por diante, até chegar a última. Oliver ficou algum tempo analisando aquele cardápio de mulheres que havia recebido.  

 

Enquanto olhava cada uma e reparava seus corpos deliciosos, Oliver se prendeu em 

uma delas. Diana, a boneca 28. Uma mulher de 1,68 m de altura, 33 anos, cabelos cor acaju, olhos cor de mel e boca carnuda, destacada por um batom vermelho. Ela usava uma lingerie preta com renda e cinta liga, suas coxas eram volumosas, o quadril era avantajado e os seios fartos e firmes. Um corpo de musa. O olhar sexy que Diana tinha na foto o fez escolher de imediato. Era como se ela dissesse a ele que estava à procura de diversão. 

Imediatamente Oliver entrou em contato com Jean e procurou mais informações sobre Diana. O artigo ainda estava disponível e Oliver a comprou sem pestanejar. Por mais que o valor fosse exorbitantemente caro, ele não se importava. Dinheiro para ele não era um problema e realizou o pagamento de imediato, assim que Jean confirmou a disponibilidade da boneca.  

Alguns dias se passaram e sua encomenda chegou. Diana foi deixada na porta de uma 

das mansões de Oliver com uma carta de instruções de uso da boneca e o termo de sigilo absoluto por parte da empresa e do comprador. Oliver estava em casa e fez questão de receber seu novo brinquedo. A mulher com um vestidinho azul curto e justo parecia realmente uma boneca de tão linda. Seu sorriso denunciou que ela gostou muito de saber quem era seu novo dono.  

As instruções de uso diziam sobre como a boneca gosta de se vestir, quais produtos de 

higiene ela usa, quantos dias da semana ela faz exercícios físicos e qual dieta ela segue para se manter em forma. Além disso, no final da carta estava bem especificado que a partir do momento da compra, a boneca é de inteira responsabilidade do comprador e que ele poderia fazer o que bem quisesse com ela. Todas as bonecas comercializadas estavam ali por vontade própria e sabiam para que foram compradas.  

_ É um prazer conhecê-lo, mestre… – fez uma pequena reverência. 

Ao ouvir a voz aveludada da mulher o chamando assim, Oliver já sentiu um arrepio 

correr por seu corpo todo. Ele sempre teve as mulheres que queria e quando queria, mas nunca havia tido uma mulher disposta a fazer tudo que ele propusesse. O charme de Diana o deixava empolgado para o que vinha a seguir.  

_ Antes de começarmos, é meu dever informá-lo de que o contrato de uso com regras 

e limites deve ser escrito pelo senhor e por mim. – Sorriu gentilmente para o homem. 

Oliver assentiu com a cabeça e a pediu que o seguisse. Levou-a até onde seria seu 

novo quarto. Diana espantou-se ao abrir o closet e ver várias e várias araras de roupas, uma sapateira lotada de sapatos de grife, bolsas caras e acessórios brilhantes. Oliver se preocupou com todos os detalhes. A suíte de Diana era equipada com tudo o que uma mulher precisa. Ela não esperava que seria bem tratada, afinal ela sabia que seria uma escrava sexual para Oliver, mas o homem preocupou-se com tudo.  

_ Gostou? – a voz grave ecoou atrás da mulher – Eu comprei de tudo um pouco, afinal 

não sabia do que você gosta. Se não quiser alguma coisa, não tem problema, eu compro outras para você. 

_ Obrigada… – sorriu. 

Diana estava se sentindo um artigo de luxo, do qual o dono quer cuidar e manter em perfeito estado. Oliver disse que estaria em seu escritório particular em casa redigindo os termos de uso de Diana enquanto a mulher se banhava e descansava da viagem. As empregadas de Oliver fizeram questão de deixar uma bandeja farta de comidas e bebidas para a mulher, tudo de acordo com a dieta que ela seguia. Diana relaxou na banheira espumante que haviam preparado para ela, enquanto Oliver tratou de redigir os termos de uso:  

Diana Campbell: Adulta e responsável pelos próprios atos, disposta a conhecer práticas de BDSM (Bondage /Dominação/ Submissão e Controle) de forma SADIA, SEGURA E CONSENSUAL

Oliver Spark: adulto e responsável pelos próprios atos, praticante do BDSM. 

CONTRATO DE TERMOS DE USO FIRMADO DE FORMA SÃ, SADIA E CONSENSUAL ENTRE 

AS PARTES, tendo validade da data de assinatura até enquanto houver interesse comum em se relacionarem, sendo renovado automaticamente, como também, podendo ser desfeito o contrato a qualquer momento e em qualquer lugar, bastando para isso, informar a outra parte, pois se tratam de brincadeiras consensuais e que visam o prazer e a libido, através de uso de brinquedos sexuais de restrição ou mesmo a dor moderada. 

 Data ……./……./……. 

I – Disposições preliminares 

Fica firmado o seguinte pacto entre o dono e a boneca: 

  1. a) A qualquer momento, poderá haver a paralisação das brincadeiras, bastando para isso, o submisso fazer uso de uma PALAVRA DE SEGURANÇA, que será combinada previamente entre as partes, e que serve como pausa das brincadeiras e é obrigatória a paralisação imediata das ações pelo DOMINADOR, que para efeitos deste contrato fica estabelecida BONECA a ser utilizada para o fim acima discriminado. 

II – Das restrições ao poder do dono 

O dono se compromete a não causar nenhum dano capaz de lesar a vida, a honra, a moral e a saúde, bem como de não causar danos estéticos irreparáveis a sua boneca. 

O dono afirma que todas as práticas sexuais serão seguras do início ao fim. 

  • Por este contrato fica vedada a divulgação de imagens ou vídeos das brincadeiras, em que mostrem o rosto de qualquer das partes, em comum acordo com as exigências da empresa fornecedora da boneca. 
  • A existência deste contrato é secreta, não podendo ser mostrada e nem divulgada a identidade das partes; 

III – Das permissões e limites dados ao dono  

As opções marcadas com “X” são as práticas permitidas neste acordo consensual e as que ficarem em branco, presumem-se que são as proibidas (limites) e devem ser seguidas pelo dono. 

… 

A partir daí Oliver listou fetiches, fantasias, bem como as práticas a serem feitas por 

Eles, caso Diana concordasse, ela teria que marcar tudo aquilo que ela estava disposta a fazer de forma consensual. No fim do termo, ele citou a possibilidade dar presentes e recompensas extras para a mesma, caso merecesse, além citar a importância de Diana fazer uso de algum método contraceptivo. No final, deixou uma linha para que ambos assinassem o termo, concordando com tudo o que estava especificado ali.  

 

Diana voltou de seu banho, leu todo o termo, marcou os limites de Oliver com o corpo dela e assinou o termo. Oliver sentiu seu corpo todo pulsar ao ver a mulher assinando e sorrindo, como se ela também estivesse ansiosa por isso. Ela se aproximou do homem devagar e com olhos felinos, o fazendo sentir seu membro começar a dar sinais de vida dentro da calça. A muito tempo não transava com uma mulher disposta a ter relações nesses termos. 

 

_ Como o meu mestre quer começar? 

Oliver não disse mais nada, apenas segurou o cabelo dela com a mão firme e a beijou de forma necessitada, fazendo as pernas de Diana fraquejarem por uns instantes pela surpresa. Ele mordeu a boca dela durante o beijo e começou a forçar a cabeça dela até que ela se ajoelhasse na frente dele. Diana logo entendeu o que ele queria. Oliver não gostava mesmo de perder tempo.  

 

Com uma necessidade surreal, Diana abriu a calça do homem e tirou seu membro de dentro das roupas, se surpreendendo com o tamanho avantajado do homem. As veias pulsando de tesão fazia que ela sentisse a boca salivar por chupá-lo e assim fez. Ela começou a sugar a cabeça do membro do homem, brincando com a língua e o estimulando a ficar cada vez mais duro. Sentia Oliver apertar ainda mais o seu cabelo ansioso por mais. 

 

Então, Diana o colocou por completo em sua boca, sentindo o membro duro quase ir até sua garganta e chupando enquanto Oliver se divertia, puxando e empurrando sua cabeça. O contrato anteriormente assinado, dava liberdade ao dono da boneca para puxar seus cabelos com força durante o sexo oral e isso o deixava ainda mais excitado. Diana sentia sua boca ser fodida com desejo enquanto ouvia os gemidos roucos do loiro. Quando estava prestes a gozar, Oliver segurou a cabeça de Diana enquanto entrava e saia de sua boca até se derramar e fazê-la engolir seu líquido.  

 

A mulher tomou fôlego assim que ele saiu de sua boca e limpou a saliva da mesma. Olhou ofegante para seu mestre e quando achava que já teria terminado por hoje, Oliver a jogou em cima da mesa, de costas pra ele, usou o cinto de sua calça para amarrar as mãos de Diana nas costas e a forçou a ficar com o corpo sobre a mesa e empinar a bunda para ele. Ele levantou o vestido da mulher, abaixou sua calcinha começou a deslizar os dedos em sua intimidade, como se explorasse aquela região. 

_ Como está molhada… é mesmo uma safada…  _ Mestre… – sua voz manhosa de excitação. 

Diana fez questão de deixar as pernas bem abertas e a bunda bem empinada. Os dedos do homem escorregavam por toda região por estar tão molhada. Ele se dedicou por um bom tempo em tocar em seu clítoris, ouvindo os gemidos sôfregos dela até sentir que ela tivera seu primeiro orgasmo. Diana estremeceu toda, sentindo seu corpo se contrair e suas pernas bambearem. Oliver deu um tapa forte em sua bunda como uma espécie de punição deliciosa. 

 

_ Eu não te dei permissão para gozar… por que fez isso? 

_ Eu não… consegui… segurar… – Sua voz era trêmula – Perdão, mestre. 

_ Vamos tentar de novo… – Ele deu outro tapa forte na bunda dela fazendo ela gurnir. Oliver a puxou fazendo ela ficar de frente para ele e subir na mesa de seu escritório.  

 

A mulher mantinha as mãos presas nas costas pelo cinto dele e assim que ela subiu na mesa, ele a fez abrir as pernas e sorriu perverso dizendo “Não goze enquanto eu não mandar” e ela assentiu. Ele desceu a boca até sua intimidade e começou ali um trabalho com a língua que a fazia delirar de prazer.  

Diana sentia a língua de Oliver por todos os lugares de sua intimidade, sugando o clítoris ou entrando levemente em sua cavidade. Ele sabia chupar excepcionalmente bem. O corpo dela se arrepiava completamente e ele fazia questão de apertar as coxas dela toda vez que sentia o corpo dela se estremecer, a lembrando de que não poderia gozar ainda. Aquilo era como uma tortura. Como ela poderia evitar um orgasmo sendo que aquilo estava tão bom? Seus gemidos preenchiam todo o escritório.  

O limite de Diana chegou e ela não pode mais segurar. Gozou na boca de seu mestre, 

inclinando o corpo completamente para trás, soltando todo seu prazer. Oliver lambeu pela última vez sua intimidade e se levantou olhando diretamente em seus olhos. Segurou seu rosto perto dele e sorriu. 

_ Você me desobedeceu de novo…  

_ Eu não consegui segurar… nunca fui chupada assim… – ofegante. 

_ Como castigo, você não vai me ter dentro de você hoje… quem sabe em um próximo 

dia… 

Ela respirou fundo aceitando o castigo, por mais que seu interior ansiasse por senti-lo dentro dela. Oliver desamarrou o cinto de suas mãos e a ajudou pacientemente a vestir sua calcinha novamente e abaixou seu vestido. Ela o olhava com certo receio de não ter agradado seu mestre. 

 

_ Ah e mais uma coisa… nada de se tocar sem mim, entendeu? Você deve esperar até 

que eu te procure novamente. 

_ Sim senhor… 

E assim ela suspirou, reunindo forças para ir se limpar e descansar no quarto. O tom autoritário de Oliver a fazia arrepiar completamente e deixava tudo mais interessante. Sua nova vida seria agitada. Oliver, por sua vez, sentia-se satisfeito. Ele gostava desse jogo de dominação e via em Diana alguém que ele teria que treinar e deixar como ele queria. Isso é muito excitante para ele e o deixava ainda mais ansioso pelos próximos encontros com seu novo brinquedo.

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